sábado, 2 de agosto de 2008

Um livro de pano para os pequenos ''lerem''.

Texto ele não tem. Mas as ilustrações que reproduzem a praia,a floresta e a cidade são um convite à "leitura" para as classes de Educação Infantil.

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0190/aberto/mt_123162.shtml

Formação Teoria

''O momento atual é interessante porque põe a escola em crise''
Segundo Emilia Ferreiro, as mudanças tecnológicas e sociais trouxeram maiores exigências ao trabalho de alfabetização.

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0197/aberto/mt_185062.shtml

Mobilização pelo ensino.

POLÍTICAS PÚBLICAS | Plano de Desenvolvimento da Educação.

Pela primeira vez na história, municípios se organizam para definir metas e fazer planos para melhorar a qualidade das redes públicas.

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0214/aberto/mt_292218.shtml

LEITURA E ESCRITA.

Delia Lerner dá uma aula de leitura e escrita
A educadora argentina explica como o professor deve ensinar o aluno a dar coerência e sentido ao texto.

Download da apresentação de Delia Lerner

http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/reportagem/NewsPremio_255687.shtml

EDUCAÇÃO SEXUAL.

CAPA | Educação Sexual
O assunto é sexo. E é sério
Respeitar o próprio corpo e o dos outros, tratar com objetividade os assuntos íntimos e ter informação para planejar uma vida sexual saudável. Esses são os principais pontos do projeto institucional que NOVA ESCOLA preparou para turmas da pré-escola ao 9º ano
Ana Rita Martins, colaborou Anderson Moço.

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0214/aberto/mt_292203.shtml

20ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO.

De 14 a 24 de Agosto de 2008 no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

www.bienaldolivrosp.com.br

Estudantes paulistas terão acesso a museus, teatros e filmes

http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3030551-EI8266,00-Estudantes+paulistas+terao+acesso+a+museus+teatros+e+filmes.html

Curso de Música nas Escolas Públicas

Falta de professores para ensino de música coloca em xeque viabilidade da disciplina

É preciso apenas de um sinal positivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o ensino da música se torne obrigatório nas escolas de educação básica do país. (UOL Educação)
http://revistaescola.abril.com.br/online/webnoticias/no_291557.shtml

segunda-feira, 7 de julho de 2008

escolaideal2blogspot.com

Criar uma escola onde as crianças sintam prazer em estar lá, pode até ser um sonho mas não impossível. A escola ideal tem que ter acima de tudo o aluno como foco central. Na escola ideal, ninguém mata a criança para fazer nascer o aluno e sim trata o aluno como criança que é o que ele realmente é. Cultivando o ambiente inocente, a pureza, a simplicidade, a brincadeira do mundo infantil na escola, fara´com que a criança aprenda se sentindo em casa.

escolaideal2blogspot.com

Desenvolvimento Social

5 - 9 anos
A partir do quinto ano de vida, crianças passam a dar um crescente valor à amizade.
A partir do quinto ano de vida, crianças passam a dar um crescente valor à amizade.

O período entre cinco a nove anos de idade é marcado pelo desenvolvimento psicológico da criança. Esta continua a se desenvolver fisicamente, lenta e gradualmente, mas acima de tudo elas se desenvolvem e amadurecem socialmente, emocionalmente e mentalmente.

Na maioria das sociedades, as crianças já aprenderam regras e padrões de comportamento básicos da sociedade por volta do quinto ano de vida. Elas aprendem então a discernir se uma dada ação é certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária o que se chama de o(a) melhor amigo(a).

Na maioria dos países, crianças precisam ir à escola, geralmente a partir do sexto ou do sétimo ano de vida. Nesta faixa etária, regras básicas da sociedade são mais bem compreendidas. Aqui, é dada ênfase à capacidade de resolução de problemas, uma habilidade que é aperfeiçoada com o passar do tempo. A racionalização também é uma habilidade que é aprendida e constantemente melhorada. Até o quinto ou sexto ano de vida, as crianças muitas vezes procuram resolver problemas através da primeira solução - certa ou não, racional ou não - que vem à sua mente. Após o quinto ou o sexto ano de vida, a criança passa procurar por diversas soluções, e a reconhecer a solução correta ou aquela que mais se aplica ao solucionamento do problema.

Por volta dos sete ou oito anos de idade, as crianças passam a racionalizar seus pensamentos e suas crenças, procurando as razões, os porquês por trás de um problema ou de um fato. Assim, as próprias crianças passam a analisar os padrões de comportamento ensinados pela família e sociedade. Além disso, a partir dos seis anos de idade, as crianças passam a se comparar com outras crianças da mesma faixa etária. Estes dois fatos, aliados ao crescimento da vida social da criança, diminuem a importância dos pais e da família como modelos de comportamento da criança, e aumentam a importância dos amigos e dos professores.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7as

quinta-feira, 3 de julho de 2008

QUEM É O PROFESSOR DO SÉCULO XXI?

"Os professores precisam adquirir novas competências e habilidades para que os alunos possam aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser – aprendizagens fundamentais salientadas por Delors no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (1999). Essas competências e habilidades estão, primordialmente, vinculadas às seguintes esferas: pedagógica (relacionada à utilização de recursos discursivos facilitadores da aprendizagem), gerencial (concernente aos procedimentos estruturais para o desenvolvimento de atividades educacionais) e técnica (ligada à transparência tecnológica do conjunto formado pelo sistema, software e interface selecionados)."

http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=7&texto=213

segunda-feira, 30 de junho de 2008

A Escola ideal é assim:

Ninguém grita com as crianças;

Ninguém pune as crianças por motivo algum;

Ninguém agride as crianças moralmente, fisicamente e nem psicológicamente;

Ninguém acusa as crianças por nada;

Ninguém indevidamente capacitado educa as crianças.



Tem que ter: Humildade e respeito acima de tudo;

Professores atentos e pacientes;

Estrutura educacional que em primeiro lugar atenda aos interesses dos alunos;

Atividades tanto estimulantes, quanto educativas;

Profissionais capacitados, acima de tudo SERES HUMANOS.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Como ensinar melhor, então?

Telma Weisz: No caso específico da alfabetização, Emilia Ferreiro mostrou como todos nós damos os primeiros passos no mundo da escrita e como as idéias vão sendo progressivamente transformadas pelo próprio esforço de entender esse sistema. Ela provou que o conhecimento é construído. Sabendo disso, o professor deve observar os trabalhos de seus alunos e entender em que momento do processo cada um está. Só assim será possível oferecer o ensinamento correto. A alfabetização tradicional não leva em conta o conhecimento que cada criança domina. Trata todas como iguais e ocas, um vazio a ser preenchido.

(http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0129/aberto/mt_248894.shtml)
Ambiente Alfabetizador para Ana Teberosky É aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel , um mundo de escritos que circulam socialmente. A comunidade que usa a todo momento esses escritos, que faz circular as idéias que eles contêm, é chamada alfabetizadora.
Formar grupos menores para as crianças terem mais oportunidade de falar e ler para elas são estratégias fundamentais! É preciso compartilhar com a turma as características dos personagens, comentar e fazer com que todos falem sobre a história, pedir aos pequenos para recordar o enredo, elaborar questões e deixar que eles exponham as dúvidas. Se nos 200 dias letivos o professor das primeiras séries trabalhar um livro por semana, a classe terá tido contato com 35 ou 40 obras ao final de um ano.
É possível alfabetizar em classes numerosas?

Ana Teberosky - Depende da quantidade de alunos. Em quatro horas de aula por dia com 40 crianças, é muito difícil e eu não saberia como fazer... Seria melhor se cada sala tivesse 20, 25. Em Barcelona, estamos experimentando os agrupamentos flexíveis, que misturam grupos de diferentes níveis, com 12 estudantes e com três ou quatro professores à disposição para orientação. Existem algumas possibilidades desde que haja contribuição da gestão pública.

(http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0187/aberto/mt_102020.shtml)

10 de Junho de 2008 18:10
O objetivo da escola Arquitetos do conhecimento, é de formar cidadãos com autonomia , críticos, leitores , onde o professor vai auxiliar os alunos neste processo de construção.

Leitura em sala de aula

http://www.youtube.com/watch?v=ImrC-aGYo54

Meninas não estou conseguindo postar o video, mais vale a pena ver esse video. beijos

Ambiente alfabetizador

As classes de alfabetização devem ser planejadas ainda com mais cuidado, a fim de criar um ambiente que incentive o convívio do aluno com as várias formas de ler e escrever.
Ambiente valioso. Nas salas de alfabetização, o ambiente é extremamente valioso. A sala de aula precisa ser planejada para a criança e com a intenção de favorecer seus avanços. Deve ser um lugar onde exista o convívio sistemático com diversas formas de ler e escrever, um ambiente alfabetizador: rico de informações, com situações que trazem a língua escrita para dentro da sala de aula. Notícias de jornal ou imagens de animais que estão sendo estudadas, por exemplo, podem ficar em um mural ao seu alcance. Também é interessante que as crianças tenham um espaço para afixarem desenhos, pinturas, textos que produzem e querem compartilhar com os colegas.


Descoberta da leitura. O trabalho do professor, assim, é manter um clima de pesquisa e descoberta em relação ao funcionamento da língua. Sem que percebam, os alunos estarão descobrindo para que serve ler e escrever. Com isso, vão dar início ao processo que os transformará em escritores e leitores competentes e perceberão que a linguagem escrita tem o poder de surpreender, encantar, emocionar, divertir, informar, instruir etc.

http://klickeducacao.ig.com.br/2006/conteudo/pagina/0,6313,IGP-116-466,00.html

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino
Jiron Matui, professor-assistente do Departamento de Psicologia da Unesp-Assis, e publicada pela editora Moderna, em 1996, pode auxiliar, e muito, o desenvolvimento dos programas de diversas disciplinas pois, em seus quinze capítulos, esclarece com detalhes o que vem a ser construtivismo, bem como os mal-entendidos acerca do tema.
Explica que o interesse pelo construtivismo, como teoria, passou excessivamente rápido de Piaget para Wallon e dele para Vygotsky, sem que tivesse ocorrido a devida assimilação de cada autor em particular. Esta obra pretende ser uma contribuição para aprimoramento do pessoal envolvido no ensino.
Hoje, na área da educação, duas correntes principais sobre a visão de mundo se opõem: a visão fixista e a transformista, sendo a primeira correspondente à visão da prática docente tradicional. O fixismo vê o mundo, a sociedade e a vida parados, imutáveis. Trata-se de uma visão primitiva, nascida do idealismo grego, e que não se afina com a idéia de evolução nem de dialética (Arte de argumentar ou discutir; argumentação dialogada; método que considera as coisas e os conceitos em sua conexão, encadeamento, movimento, aparição e desaparição).
A visão fixista recebeu confirmação no mito da criação, em todo período medieval, e considera que as coisas foram criadas acabadas.
Esse é o método metafísico de pensar: considerar como verdadeiro o que está por trás e além do concreto. Metafísica significa simplesmente “aquilo que vem depois da física”, da aparência externa; busca o conhecimento da essência das coisas, como dadas na natureza.

domingo, 15 de junho de 2008

sábado, 7 de junho de 2008

Emília Ferreiro

´´...Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino...´´

Magda Soares

Segundo Magda Soares*, a perspectiva construtivista trouxe importantes e diferentes contribuições para a alfabetização:
[...]Alterou profundamente a concepção do processo de construção da representação da língua escrita, pela criança, que deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita, concepção presente nos métodos de alfabetização até então em uso, hoje designados tradicionais, e passa a sujeito ativo capaz de progressivamente (re)construir esse sistema de representação, interagindo com a língua escrita em seus usos e práticas sociais, isto é, interagindo com material para ler, não com material artificialmente produzido para aprender a ler; os chamados para a aprendizagem pré- requisitos da escrita, que caracterizam a criança pronta ou madura para ser alfabetizada - pressuposto dos métodos tradicionais de alfabetização - são negados por uma visão interacionista, que rejeita uma ordem hierárquica de habilidades, afirmando que a aprendizagem se dá por uma progressiva construção do conhecimento, na relação da criança com o objeto língua escrita; as dificuldades da criança no processo da construção do sistema de representação que é a língua escrita- consideradas deficiências ou disfunções, na perspectiva dos métodos tradicionais - passam a ser vistas como erros construtivos, resultado de constantes reestruturações...´´

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Criação de um modelo de ‘‘escola ideal’’
O objetivo é dar o exemplo. Cristovam quer construir escolas-modelo em diversos estados e municípios. Para serem consideradas ideais, teriam de atender a 20 critérios de qualidade. Entre eles, aulas em período integral (dois turnos), 100% de professores com curso superior, laboratórios de informática e prédios especiais. ‘‘Sabemos que as escolas-modelo não serão implantadas em todos os estados até 2006’’, admite Cristovam. ‘‘Mas esperamos que, em 10 anos, a maioria dos colégios siga o padrão de qualidade da escola ideal.’’ Para garantir a infra-estrutura dessas instituições, serão fechadas parcerias com estados e municípios interessados em apostar na idéia.
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030207/pri_edu_070203.htm, 06/06/2008,16h44

A Cultura do Sucesso Escolar

" A Cultura do sucesso não é construida a partir de receitas nem de decretos, mas está centrada na capacidade da escola de elaborar projeto político como proposta pedagógica com maior amplitude possível, para obter um razoável grau de autonomia e adoção de um conjunto de valores e atitudes que embasam o trabalho coletivo da equipe escolar e, assim, talvez possa contemplar a cultura do sucesso."
LACERDA, Adalgisa, Pedagoga, Psicopedagoga e Mestre em Educação Especial pela USP. (Jornal Radar, abril,2008)

sábado, 24 de maio de 2008

escola a hoje

As escolas tem que mudar a visão que tem hoje sobre aprendizado, para melhorar o desenvolvimento do indivíduo.


terça-feira, 20 de maio de 2008

domingo, 18 de maio de 2008

10 desenvolve projeto de leitura e escrita com crianças
de pré-escola que não sabem ler e escrever convencionalmente
ditado e verificou que muitos já usavam
letras. Outros, porém, as misturavam com
desenhos e símbolos. Ambos os grupos
estavam na fase pré-silábica, em que letras
diferentes são grafadas sem critério.
Ela selecionou cinco diferentes versões
de A Pequena Sereia para usar nas rodas
de leitura. A variedade mostrou à turma
que uma história pode inspirar vários
desfechos e conter particularidades e que
cada autor tem uma maneira de escrever.
Ela iniciou as seções pelo texto mais simples
e, à medida que as tramas se tornavam
complexas, ampliava-se a quantidade
de informações sobre as características
dos personagens e dos ambientes em que
eles viviam. Esses dados foram organizados
em uma tabela. “A sistematização foi
fundamental para que todos conhecessem
os enredos e identificassem as partes
comuns”, justifica Fátima.
Produção e revisão
Quando as crianças estavam dominando
as aventuras da sereiazinha Ariel e seus
amigos, a professora montou três grupos
de trabalho com base no nível de aprendizagem.
Como a meta era desenvolver a
escrita, ela juntou quem usava letras com
os que ainda se valiam de símbolos e teve
o cuidado de colocar lado a lado os narradores
mais desenvoltos com os que conheciam
muito bem os detalhes das histórias.
Dessa forma, Fátima seguiu as
orientações que a pesquisadora Ana Teberosky
faz em seu livro Aprendendo a
Escrever: “Quando a realização em grupo
é estimulada, o processo individual de
aprendizagem é enriquecido pela colaboração,
distribuição, negociação e discussão
das tarefas”.
Autores de textos
O desafio foi descrever os personagens e
os cenários, detalhar passagens marcantes
e imaginar diferentes finais para a narrativa.
Com os desfechos criados, foi hora
de ditar as idéias para os adultos que serviriam
de escribas. Outra professora e a
coordenadora pedagógica ajudaram Fátima
nesse momento. Assim o projeto estimulou
os pequenos a se sentirem autores
e a terem noções sobre a escrita.
Os textos foram transcritos em papel
craft, com letras grandes para a revisão
coletiva. “Expliquei que para o texto f luir
era preciso de vez em quando substituir
a palavra sereia, muito repetida, pelo nome
dela ou por um pronome, como ‘ela’.”
Os pequenos também queriam demonstrar
os conhecimentos sobre os animais
marinhos, já que tinham sido objeto de
uma pesquisa recente. “Como eram muitos
bichos, aproveitei para ensinar a usar
‘etc’.” As correções foram feitas no próprio
cartaz com setas e riscos. Muitas
CRISTIANE MARANGON, de Itajubá, MG novaescola@atleitor.com.br
Sala de aula
Linguagem

O que eles já sabem?

Quando quer ensinar um novo conteúdo
para a turma, você:
A) Entra na classe e discorre sobre ele.
B) Apenas pergunta quem já ouviu falar
a respeito do tema.
C) Na roda de conversa, quer saber o que
cada um conhece sobre o asssunto.
D) Sugere uma atividade em que os alunos
possam colocar em jogo informações
e procedimentos que dominam?
Quanto à primeira atitude, há pouco
a comentar: não existe aprendizado sem
Sala de aula
Avaliação inicial
ALEXANDRE BATTIBUGLI
NOÇÕES PRÉVIAS
Os alunos têm idéias
sobre quase tudo o que
a escola aborda antes da
intervenção pedagógica
O que eles
já sabem?
Verificar o que os alunos conhecem sobre
os conteúdos é importante para você planejar
atividades e fazer com que todos avancem
CIDA OLIVEIRA novaescola@atleitor.com.br
Avaliação inicial Campo aditivo
OBJETIVOS
■ Analisar e conhecer os
procedimentos utilizados pelos
alunos para resolver problemas
que envolvam relações entre duas
medidas (comparação).
■ Adequar o desafio das propostas
subseqüentes.
■ Formar agrupamentos produtivos.
■ Fazer as intervenções necessárias,
considerando os conhecimentos
e as dificuldades presentes na classe.
ANOS 2º e 3º.
TEMPO ESTIMADO Duas aulas.
DESENVOLVIMENTO
■ 1ª ETAPA
Proponha um problema que envolva
a relação entre duas medidas.
Exemplo: “Carla tem 27 figurinhas
e Rafaela tem 18. Quantas figurinhas
Carla tem a mais do que Rafaela?”
Dessa forma, os alunos entrarão
em contato com uma situação mais
complexa do que juntar ou agregar
quantidades. Cada criança deve
tentar chegar sozinha à resposta.
■ 2ª ETAPA
Faça uma tabela de duas entradas,
relacionando os procedimentos com
o número de alunos que utilizou cada
um deles. Você encontrará estudantes
que: não têm nenhuma estratégia
para começar a resolver a questão;
desenham os conjuntos e somam
suas unidades; desenham os
conjuntos separadamente e fazem
a comparação; utilizam a
sobrecontagem (contagem partindo
do número menor até chegar
ao maior); e usam a subtração
convencional. Essas informações
mostrarão o que eles sabem sobre
esse tipo de problema e vão ajudá-lo
a planejar atividades para que
avancem na aprendizagem.
■ 3ª ETAPA
Discuta com eles os procedimentos
válidos. Deixe claro que, apesar de
alguns terem somado as quantidades
de figurinhas corretamente, essa
resposta não corresponde à proposta.
Para os que não adotaram nenhuma
estratégia, elabore problemas
semelhantes envolvendo números
menores e faça com que eles
trabalhem em dupla com colegas
que utilizam desenhos. Esses também
podem se juntar aos que utilizam
a sobrecontagem. Os que realizam
cálculos convencionais devem
ajudar esses últimos e também
serem desafiados com questões que
envolvam números maiores
(para dificultar a contagem)
e redondos (para utilizar recursos
de cálculo já conhecidos).
AVALIAÇÃO
Proponha outros
problemas do
mesmo tipo e
monte um
diagnóstico
parecido com o primeiro. Observe se
as crianças que não se valiam de
nenhum procedimento começaram
a usar uma das estratégias. Se a
dúvida ainda persistir para algum
aluno, sente-se ao lado dele e tente
identificar onde está a dificuldade.
Alguns podem precisar reconstituir
a questão. Para esses, ofereça material
que ajude na representação, como as
próprias figurinhas e outros objetos
que possam ser manipulados.
CONSULTORIA Priscila Monteiro,
coordenadora do Projeto Matemática
É D+, da Fundação Victor Civita.
Contatos
EMEF Leandro Klein, R. Prestes Maia,
100, 09572-690, São Caetano do Sul, SP,
tel. (11) 4232-0567
Priscila Monteiro, pbm@terra.com.br
Bibliografia
Avaliação Escolar: Mitos
e Realidades, Michel Barlow, 174 págs.,
Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 39 reais
Avaliação: da Excelência
à Regulação das Aprendizagens,
Philippe Perrenoud, 184 págs.,
Ed. Artmed, 46 reais
QUER SABER MAIS ?
sentido ou sem relação com a realidade
do estudante e espera-se que a prática de
lançar conteúdos descontextualizados esteja
cada vez menos presente na escola. O
problema está em B e C. Muitos professores
se dão por satisfeitos em apresentar
uma questão, receber um sim ou um não
como resposta – ou até ouvir algum comentário
das crianças mais falantes – e
iniciar a aula conforme o planejado.
Nada disso, porém, pode ser considerado
uma abordagem diagnóstica. Fazer
perguntas sobre o assunto e conversar na
roda são práticas importantes, porém insuficientes
para esse objetivo. A avaliação
inicial, em qualquer série ou disciplina,
deve colocar o aluno em contato direto
com o conteúdo a ser ensinado, dando
oportunidade de ele mobilizar e usar
seus conhecimentos. Portanto, a resposta
certa ao teste é a alternativa D.
José Antonio Castorina, da Faculdade
de Psicologia da Universidade de Buenos
Aires, afirma que, antes mesmo da intervenção
educativa, as crianças têm idéias
prévias sobre quase todos os temas que a
escola aborda. O educador precisa conhecê-
las para não ensinar o que elas sabem
e não fazer propostas além do que são
capazes de compreender. É importante
ter em mente que o seu papel é ajudar a
construir idéias mais profundas e próximas
dos objetivos escolares.
A melhor maneira de fazer uma avaliação
inicial, portanto, é propor uma
situação-problema, como fez a professora
Marjorie Regina de Sousa, da EMEF Leandro
Klein, em São Caetano do Sul, na
Grande São Paulo. Para dar continuidade
a questões do campo aditivo, em Matemática,
ela elaborou um enunciado envolvendo
a comparação de medidas e pediu
que cada aluno procurasse a solução
ao fazer registros no caderno. Ciente do
nível de conhecimento da turma sobre
os procedimentos para resolver esse tipo
de questão, ela elaborou estratégias para
continuar o processo de ensino e aprendizagem.
Havia atividades tanto para os
que não conseguiram propor um caminho
para a resolução como para os que
já ensaiavam a conta armada.
Propostas coerentes
Para Denise Tonello, coordenadora pedagógica
do Colégio Miguel de Cervantes,
em São Paulo, a atividade inicial deve ser
sempre relacionada ao projeto que será
desenvolvido – se o objetivo é ensinar
campo aditivo, proponha um problema
que envolva adição e/ou subtração (leia
um exemplo no quadro ao lado). Caso seja
hora de trabalhar a pontuação, peça que
os estudantes produzam um texto, observe
os sinais que eles utilizam – e com que
critério – e quais ainda não aparecem.
Para aprimorar o desenho dos garotos,
sugira que cada um faça o seu e detecte
se é preciso dar atividades para estimular
a criatividade ou outro ponto que você
perceba ser deficiente.
Ao analisar as produções da turma, você
conhecerá o significado daquele conteúdo
para a criança e como ela o representa
e vai compreender a lógica infantil
por trás das tarefas propostas. A heterogeneidade
de conhecimentos presentes na
classe ficará evidente, dando bases seguras
para a elaboração de estratégias de ensino
e o acompanhamento da evolução individual
e coletiva.
mais no site
Conheça a seqüência
didática completa
sobre problemas
do campo aditivo.
www.novaescola.org.br
98MARÇ0 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Professor ideal

O professor ideal, de acordo com varias pesquisas, e' parecido com a Janaina!!!