Teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino
Jiron Matui, professor-assistente do Departamento de Psicologia da Unesp-Assis, e publicada pela editora Moderna, em 1996, pode auxiliar, e muito, o desenvolvimento dos programas de diversas disciplinas pois, em seus quinze capítulos, esclarece com detalhes o que vem a ser construtivismo, bem como os mal-entendidos acerca do tema.
Explica que o interesse pelo construtivismo, como teoria, passou excessivamente rápido de Piaget para Wallon e dele para Vygotsky, sem que tivesse ocorrido a devida assimilação de cada autor em particular. Esta obra pretende ser uma contribuição para aprimoramento do pessoal envolvido no ensino.
Hoje, na área da educação, duas correntes principais sobre a visão de mundo se opõem: a visão fixista e a transformista, sendo a primeira correspondente à visão da prática docente tradicional. O fixismo vê o mundo, a sociedade e a vida parados, imutáveis. Trata-se de uma visão primitiva, nascida do idealismo grego, e que não se afina com a idéia de evolução nem de dialética (Arte de argumentar ou discutir; argumentação dialogada; método que considera as coisas e os conceitos em sua conexão, encadeamento, movimento, aparição e desaparição).
A visão fixista recebeu confirmação no mito da criação, em todo período medieval, e considera que as coisas foram criadas acabadas.
Esse é o método metafísico de pensar: considerar como verdadeiro o que está por trás e além do concreto. Metafísica significa simplesmente “aquilo que vem depois da física”, da aparência externa; busca o conhecimento da essência das coisas, como dadas na natureza.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
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Um comentário:
Muito bom o blog. Parabéns!
Teresa
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