segunda-feira, 30 de junho de 2008

A Escola ideal é assim:

Ninguém grita com as crianças;

Ninguém pune as crianças por motivo algum;

Ninguém agride as crianças moralmente, fisicamente e nem psicológicamente;

Ninguém acusa as crianças por nada;

Ninguém indevidamente capacitado educa as crianças.



Tem que ter: Humildade e respeito acima de tudo;

Professores atentos e pacientes;

Estrutura educacional que em primeiro lugar atenda aos interesses dos alunos;

Atividades tanto estimulantes, quanto educativas;

Profissionais capacitados, acima de tudo SERES HUMANOS.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Como ensinar melhor, então?

Telma Weisz: No caso específico da alfabetização, Emilia Ferreiro mostrou como todos nós damos os primeiros passos no mundo da escrita e como as idéias vão sendo progressivamente transformadas pelo próprio esforço de entender esse sistema. Ela provou que o conhecimento é construído. Sabendo disso, o professor deve observar os trabalhos de seus alunos e entender em que momento do processo cada um está. Só assim será possível oferecer o ensinamento correto. A alfabetização tradicional não leva em conta o conhecimento que cada criança domina. Trata todas como iguais e ocas, um vazio a ser preenchido.

(http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0129/aberto/mt_248894.shtml)
Ambiente Alfabetizador para Ana Teberosky É aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel , um mundo de escritos que circulam socialmente. A comunidade que usa a todo momento esses escritos, que faz circular as idéias que eles contêm, é chamada alfabetizadora.
Formar grupos menores para as crianças terem mais oportunidade de falar e ler para elas são estratégias fundamentais! É preciso compartilhar com a turma as características dos personagens, comentar e fazer com que todos falem sobre a história, pedir aos pequenos para recordar o enredo, elaborar questões e deixar que eles exponham as dúvidas. Se nos 200 dias letivos o professor das primeiras séries trabalhar um livro por semana, a classe terá tido contato com 35 ou 40 obras ao final de um ano.
É possível alfabetizar em classes numerosas?

Ana Teberosky - Depende da quantidade de alunos. Em quatro horas de aula por dia com 40 crianças, é muito difícil e eu não saberia como fazer... Seria melhor se cada sala tivesse 20, 25. Em Barcelona, estamos experimentando os agrupamentos flexíveis, que misturam grupos de diferentes níveis, com 12 estudantes e com três ou quatro professores à disposição para orientação. Existem algumas possibilidades desde que haja contribuição da gestão pública.

(http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0187/aberto/mt_102020.shtml)

10 de Junho de 2008 18:10
O objetivo da escola Arquitetos do conhecimento, é de formar cidadãos com autonomia , críticos, leitores , onde o professor vai auxiliar os alunos neste processo de construção.

Leitura em sala de aula

http://www.youtube.com/watch?v=ImrC-aGYo54

Meninas não estou conseguindo postar o video, mais vale a pena ver esse video. beijos

Ambiente alfabetizador

As classes de alfabetização devem ser planejadas ainda com mais cuidado, a fim de criar um ambiente que incentive o convívio do aluno com as várias formas de ler e escrever.
Ambiente valioso. Nas salas de alfabetização, o ambiente é extremamente valioso. A sala de aula precisa ser planejada para a criança e com a intenção de favorecer seus avanços. Deve ser um lugar onde exista o convívio sistemático com diversas formas de ler e escrever, um ambiente alfabetizador: rico de informações, com situações que trazem a língua escrita para dentro da sala de aula. Notícias de jornal ou imagens de animais que estão sendo estudadas, por exemplo, podem ficar em um mural ao seu alcance. Também é interessante que as crianças tenham um espaço para afixarem desenhos, pinturas, textos que produzem e querem compartilhar com os colegas.


Descoberta da leitura. O trabalho do professor, assim, é manter um clima de pesquisa e descoberta em relação ao funcionamento da língua. Sem que percebam, os alunos estarão descobrindo para que serve ler e escrever. Com isso, vão dar início ao processo que os transformará em escritores e leitores competentes e perceberão que a linguagem escrita tem o poder de surpreender, encantar, emocionar, divertir, informar, instruir etc.

http://klickeducacao.ig.com.br/2006/conteudo/pagina/0,6313,IGP-116-466,00.html

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino
Jiron Matui, professor-assistente do Departamento de Psicologia da Unesp-Assis, e publicada pela editora Moderna, em 1996, pode auxiliar, e muito, o desenvolvimento dos programas de diversas disciplinas pois, em seus quinze capítulos, esclarece com detalhes o que vem a ser construtivismo, bem como os mal-entendidos acerca do tema.
Explica que o interesse pelo construtivismo, como teoria, passou excessivamente rápido de Piaget para Wallon e dele para Vygotsky, sem que tivesse ocorrido a devida assimilação de cada autor em particular. Esta obra pretende ser uma contribuição para aprimoramento do pessoal envolvido no ensino.
Hoje, na área da educação, duas correntes principais sobre a visão de mundo se opõem: a visão fixista e a transformista, sendo a primeira correspondente à visão da prática docente tradicional. O fixismo vê o mundo, a sociedade e a vida parados, imutáveis. Trata-se de uma visão primitiva, nascida do idealismo grego, e que não se afina com a idéia de evolução nem de dialética (Arte de argumentar ou discutir; argumentação dialogada; método que considera as coisas e os conceitos em sua conexão, encadeamento, movimento, aparição e desaparição).
A visão fixista recebeu confirmação no mito da criação, em todo período medieval, e considera que as coisas foram criadas acabadas.
Esse é o método metafísico de pensar: considerar como verdadeiro o que está por trás e além do concreto. Metafísica significa simplesmente “aquilo que vem depois da física”, da aparência externa; busca o conhecimento da essência das coisas, como dadas na natureza.

domingo, 15 de junho de 2008

sábado, 7 de junho de 2008

Emília Ferreiro

´´...Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino...´´

Magda Soares

Segundo Magda Soares*, a perspectiva construtivista trouxe importantes e diferentes contribuições para a alfabetização:
[...]Alterou profundamente a concepção do processo de construção da representação da língua escrita, pela criança, que deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita, concepção presente nos métodos de alfabetização até então em uso, hoje designados tradicionais, e passa a sujeito ativo capaz de progressivamente (re)construir esse sistema de representação, interagindo com a língua escrita em seus usos e práticas sociais, isto é, interagindo com material para ler, não com material artificialmente produzido para aprender a ler; os chamados para a aprendizagem pré- requisitos da escrita, que caracterizam a criança pronta ou madura para ser alfabetizada - pressuposto dos métodos tradicionais de alfabetização - são negados por uma visão interacionista, que rejeita uma ordem hierárquica de habilidades, afirmando que a aprendizagem se dá por uma progressiva construção do conhecimento, na relação da criança com o objeto língua escrita; as dificuldades da criança no processo da construção do sistema de representação que é a língua escrita- consideradas deficiências ou disfunções, na perspectiva dos métodos tradicionais - passam a ser vistas como erros construtivos, resultado de constantes reestruturações...´´

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Criação de um modelo de ‘‘escola ideal’’
O objetivo é dar o exemplo. Cristovam quer construir escolas-modelo em diversos estados e municípios. Para serem consideradas ideais, teriam de atender a 20 critérios de qualidade. Entre eles, aulas em período integral (dois turnos), 100% de professores com curso superior, laboratórios de informática e prédios especiais. ‘‘Sabemos que as escolas-modelo não serão implantadas em todos os estados até 2006’’, admite Cristovam. ‘‘Mas esperamos que, em 10 anos, a maioria dos colégios siga o padrão de qualidade da escola ideal.’’ Para garantir a infra-estrutura dessas instituições, serão fechadas parcerias com estados e municípios interessados em apostar na idéia.
http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030207/pri_edu_070203.htm, 06/06/2008,16h44

A Cultura do Sucesso Escolar

" A Cultura do sucesso não é construida a partir de receitas nem de decretos, mas está centrada na capacidade da escola de elaborar projeto político como proposta pedagógica com maior amplitude possível, para obter um razoável grau de autonomia e adoção de um conjunto de valores e atitudes que embasam o trabalho coletivo da equipe escolar e, assim, talvez possa contemplar a cultura do sucesso."
LACERDA, Adalgisa, Pedagoga, Psicopedagoga e Mestre em Educação Especial pela USP. (Jornal Radar, abril,2008)