sábado, 24 de maio de 2008
escola a hoje
As escolas tem que mudar a visão que tem hoje sobre aprendizado, para melhorar o desenvolvimento do indivíduo.
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
10 desenvolve projeto de leitura e escrita com crianças
de pré-escola que não sabem ler e escrever convencionalmente
ditado e verificou que muitos já usavam
letras. Outros, porém, as misturavam com
desenhos e símbolos. Ambos os grupos
estavam na fase pré-silábica, em que letras
diferentes são grafadas sem critério.
Ela selecionou cinco diferentes versões
de A Pequena Sereia para usar nas rodas
de leitura. A variedade mostrou à turma
que uma história pode inspirar vários
desfechos e conter particularidades e que
cada autor tem uma maneira de escrever.
Ela iniciou as seções pelo texto mais simples
e, à medida que as tramas se tornavam
complexas, ampliava-se a quantidade
de informações sobre as características
dos personagens e dos ambientes em que
eles viviam. Esses dados foram organizados
em uma tabela. “A sistematização foi
fundamental para que todos conhecessem
os enredos e identificassem as partes
comuns”, justifica Fátima.
Produção e revisão
Quando as crianças estavam dominando
as aventuras da sereiazinha Ariel e seus
amigos, a professora montou três grupos
de trabalho com base no nível de aprendizagem.
Como a meta era desenvolver a
escrita, ela juntou quem usava letras com
os que ainda se valiam de símbolos e teve
o cuidado de colocar lado a lado os narradores
mais desenvoltos com os que conheciam
muito bem os detalhes das histórias.
Dessa forma, Fátima seguiu as
orientações que a pesquisadora Ana Teberosky
faz em seu livro Aprendendo a
Escrever: “Quando a realização em grupo
é estimulada, o processo individual de
aprendizagem é enriquecido pela colaboração,
distribuição, negociação e discussão
das tarefas”.
Autores de textos
O desafio foi descrever os personagens e
os cenários, detalhar passagens marcantes
e imaginar diferentes finais para a narrativa.
Com os desfechos criados, foi hora
de ditar as idéias para os adultos que serviriam
de escribas. Outra professora e a
coordenadora pedagógica ajudaram Fátima
nesse momento. Assim o projeto estimulou
os pequenos a se sentirem autores
e a terem noções sobre a escrita.
Os textos foram transcritos em papel
craft, com letras grandes para a revisão
coletiva. “Expliquei que para o texto f luir
era preciso de vez em quando substituir
a palavra sereia, muito repetida, pelo nome
dela ou por um pronome, como ‘ela’.”
Os pequenos também queriam demonstrar
os conhecimentos sobre os animais
marinhos, já que tinham sido objeto de
uma pesquisa recente. “Como eram muitos
bichos, aproveitei para ensinar a usar
‘etc’.” As correções foram feitas no próprio
cartaz com setas e riscos. Muitas
CRISTIANE MARANGON, de Itajubá, MG novaescola@atleitor.com.br
Sala de aula
Linguagem
de pré-escola que não sabem ler e escrever convencionalmente
ditado e verificou que muitos já usavam
letras. Outros, porém, as misturavam com
desenhos e símbolos. Ambos os grupos
estavam na fase pré-silábica, em que letras
diferentes são grafadas sem critério.
Ela selecionou cinco diferentes versões
de A Pequena Sereia para usar nas rodas
de leitura. A variedade mostrou à turma
que uma história pode inspirar vários
desfechos e conter particularidades e que
cada autor tem uma maneira de escrever.
Ela iniciou as seções pelo texto mais simples
e, à medida que as tramas se tornavam
complexas, ampliava-se a quantidade
de informações sobre as características
dos personagens e dos ambientes em que
eles viviam. Esses dados foram organizados
em uma tabela. “A sistematização foi
fundamental para que todos conhecessem
os enredos e identificassem as partes
comuns”, justifica Fátima.
Produção e revisão
Quando as crianças estavam dominando
as aventuras da sereiazinha Ariel e seus
amigos, a professora montou três grupos
de trabalho com base no nível de aprendizagem.
Como a meta era desenvolver a
escrita, ela juntou quem usava letras com
os que ainda se valiam de símbolos e teve
o cuidado de colocar lado a lado os narradores
mais desenvoltos com os que conheciam
muito bem os detalhes das histórias.
Dessa forma, Fátima seguiu as
orientações que a pesquisadora Ana Teberosky
faz em seu livro Aprendendo a
Escrever: “Quando a realização em grupo
é estimulada, o processo individual de
aprendizagem é enriquecido pela colaboração,
distribuição, negociação e discussão
das tarefas”.
Autores de textos
O desafio foi descrever os personagens e
os cenários, detalhar passagens marcantes
e imaginar diferentes finais para a narrativa.
Com os desfechos criados, foi hora
de ditar as idéias para os adultos que serviriam
de escribas. Outra professora e a
coordenadora pedagógica ajudaram Fátima
nesse momento. Assim o projeto estimulou
os pequenos a se sentirem autores
e a terem noções sobre a escrita.
Os textos foram transcritos em papel
craft, com letras grandes para a revisão
coletiva. “Expliquei que para o texto f luir
era preciso de vez em quando substituir
a palavra sereia, muito repetida, pelo nome
dela ou por um pronome, como ‘ela’.”
Os pequenos também queriam demonstrar
os conhecimentos sobre os animais
marinhos, já que tinham sido objeto de
uma pesquisa recente. “Como eram muitos
bichos, aproveitei para ensinar a usar
‘etc’.” As correções foram feitas no próprio
cartaz com setas e riscos. Muitas
CRISTIANE MARANGON, de Itajubá, MG novaescola@atleitor.com.br
Sala de aula
Linguagem
O que eles já sabem?
Quando quer ensinar um novo conteúdo
para a turma, você:
A) Entra na classe e discorre sobre ele.
B) Apenas pergunta quem já ouviu falar
a respeito do tema.
C) Na roda de conversa, quer saber o que
cada um conhece sobre o asssunto.
D) Sugere uma atividade em que os alunos
possam colocar em jogo informações
e procedimentos que dominam?
Quanto à primeira atitude, há pouco
a comentar: não existe aprendizado sem
Sala de aula
Avaliação inicial
ALEXANDRE BATTIBUGLI
NOÇÕES PRÉVIAS
Os alunos têm idéias
sobre quase tudo o que
a escola aborda antes da
intervenção pedagógica
O que eles
já sabem?
Verificar o que os alunos conhecem sobre
os conteúdos é importante para você planejar
atividades e fazer com que todos avancem
CIDA OLIVEIRA novaescola@atleitor.com.br
Avaliação inicial Campo aditivo
OBJETIVOS
■ Analisar e conhecer os
procedimentos utilizados pelos
alunos para resolver problemas
que envolvam relações entre duas
medidas (comparação).
■ Adequar o desafio das propostas
subseqüentes.
■ Formar agrupamentos produtivos.
■ Fazer as intervenções necessárias,
considerando os conhecimentos
e as dificuldades presentes na classe.
ANOS 2º e 3º.
TEMPO ESTIMADO Duas aulas.
DESENVOLVIMENTO
■ 1ª ETAPA
Proponha um problema que envolva
a relação entre duas medidas.
Exemplo: “Carla tem 27 figurinhas
e Rafaela tem 18. Quantas figurinhas
Carla tem a mais do que Rafaela?”
Dessa forma, os alunos entrarão
em contato com uma situação mais
complexa do que juntar ou agregar
quantidades. Cada criança deve
tentar chegar sozinha à resposta.
■ 2ª ETAPA
Faça uma tabela de duas entradas,
relacionando os procedimentos com
o número de alunos que utilizou cada
um deles. Você encontrará estudantes
que: não têm nenhuma estratégia
para começar a resolver a questão;
desenham os conjuntos e somam
suas unidades; desenham os
conjuntos separadamente e fazem
a comparação; utilizam a
sobrecontagem (contagem partindo
do número menor até chegar
ao maior); e usam a subtração
convencional. Essas informações
mostrarão o que eles sabem sobre
esse tipo de problema e vão ajudá-lo
a planejar atividades para que
avancem na aprendizagem.
■ 3ª ETAPA
Discuta com eles os procedimentos
válidos. Deixe claro que, apesar de
alguns terem somado as quantidades
de figurinhas corretamente, essa
resposta não corresponde à proposta.
Para os que não adotaram nenhuma
estratégia, elabore problemas
semelhantes envolvendo números
menores e faça com que eles
trabalhem em dupla com colegas
que utilizam desenhos. Esses também
podem se juntar aos que utilizam
a sobrecontagem. Os que realizam
cálculos convencionais devem
ajudar esses últimos e também
serem desafiados com questões que
envolvam números maiores
(para dificultar a contagem)
e redondos (para utilizar recursos
de cálculo já conhecidos).
AVALIAÇÃO
Proponha outros
problemas do
mesmo tipo e
monte um
diagnóstico
parecido com o primeiro. Observe se
as crianças que não se valiam de
nenhum procedimento começaram
a usar uma das estratégias. Se a
dúvida ainda persistir para algum
aluno, sente-se ao lado dele e tente
identificar onde está a dificuldade.
Alguns podem precisar reconstituir
a questão. Para esses, ofereça material
que ajude na representação, como as
próprias figurinhas e outros objetos
que possam ser manipulados.
CONSULTORIA Priscila Monteiro,
coordenadora do Projeto Matemática
É D+, da Fundação Victor Civita.
Contatos
EMEF Leandro Klein, R. Prestes Maia,
100, 09572-690, São Caetano do Sul, SP,
tel. (11) 4232-0567
Priscila Monteiro, pbm@terra.com.br
Bibliografia
Avaliação Escolar: Mitos
e Realidades, Michel Barlow, 174 págs.,
Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 39 reais
Avaliação: da Excelência
à Regulação das Aprendizagens,
Philippe Perrenoud, 184 págs.,
Ed. Artmed, 46 reais
QUER SABER MAIS ?
sentido ou sem relação com a realidade
do estudante e espera-se que a prática de
lançar conteúdos descontextualizados esteja
cada vez menos presente na escola. O
problema está em B e C. Muitos professores
se dão por satisfeitos em apresentar
uma questão, receber um sim ou um não
como resposta – ou até ouvir algum comentário
das crianças mais falantes – e
iniciar a aula conforme o planejado.
Nada disso, porém, pode ser considerado
uma abordagem diagnóstica. Fazer
perguntas sobre o assunto e conversar na
roda são práticas importantes, porém insuficientes
para esse objetivo. A avaliação
inicial, em qualquer série ou disciplina,
deve colocar o aluno em contato direto
com o conteúdo a ser ensinado, dando
oportunidade de ele mobilizar e usar
seus conhecimentos. Portanto, a resposta
certa ao teste é a alternativa D.
José Antonio Castorina, da Faculdade
de Psicologia da Universidade de Buenos
Aires, afirma que, antes mesmo da intervenção
educativa, as crianças têm idéias
prévias sobre quase todos os temas que a
escola aborda. O educador precisa conhecê-
las para não ensinar o que elas sabem
e não fazer propostas além do que são
capazes de compreender. É importante
ter em mente que o seu papel é ajudar a
construir idéias mais profundas e próximas
dos objetivos escolares.
A melhor maneira de fazer uma avaliação
inicial, portanto, é propor uma
situação-problema, como fez a professora
Marjorie Regina de Sousa, da EMEF Leandro
Klein, em São Caetano do Sul, na
Grande São Paulo. Para dar continuidade
a questões do campo aditivo, em Matemática,
ela elaborou um enunciado envolvendo
a comparação de medidas e pediu
que cada aluno procurasse a solução
ao fazer registros no caderno. Ciente do
nível de conhecimento da turma sobre
os procedimentos para resolver esse tipo
de questão, ela elaborou estratégias para
continuar o processo de ensino e aprendizagem.
Havia atividades tanto para os
que não conseguiram propor um caminho
para a resolução como para os que
já ensaiavam a conta armada.
Propostas coerentes
Para Denise Tonello, coordenadora pedagógica
do Colégio Miguel de Cervantes,
em São Paulo, a atividade inicial deve ser
sempre relacionada ao projeto que será
desenvolvido – se o objetivo é ensinar
campo aditivo, proponha um problema
que envolva adição e/ou subtração (leia
um exemplo no quadro ao lado). Caso seja
hora de trabalhar a pontuação, peça que
os estudantes produzam um texto, observe
os sinais que eles utilizam – e com que
critério – e quais ainda não aparecem.
Para aprimorar o desenho dos garotos,
sugira que cada um faça o seu e detecte
se é preciso dar atividades para estimular
a criatividade ou outro ponto que você
perceba ser deficiente.
Ao analisar as produções da turma, você
conhecerá o significado daquele conteúdo
para a criança e como ela o representa
e vai compreender a lógica infantil
por trás das tarefas propostas. A heterogeneidade
de conhecimentos presentes na
classe ficará evidente, dando bases seguras
para a elaboração de estratégias de ensino
e o acompanhamento da evolução individual
e coletiva.
mais no site
Conheça a seqüência
didática completa
sobre problemas
do campo aditivo.
www.novaescola.org.br
98MARÇ0 2008
para a turma, você:
A) Entra na classe e discorre sobre ele.
B) Apenas pergunta quem já ouviu falar
a respeito do tema.
C) Na roda de conversa, quer saber o que
cada um conhece sobre o asssunto.
D) Sugere uma atividade em que os alunos
possam colocar em jogo informações
e procedimentos que dominam?
Quanto à primeira atitude, há pouco
a comentar: não existe aprendizado sem
Sala de aula
Avaliação inicial
ALEXANDRE BATTIBUGLI
NOÇÕES PRÉVIAS
Os alunos têm idéias
sobre quase tudo o que
a escola aborda antes da
intervenção pedagógica
O que eles
já sabem?
Verificar o que os alunos conhecem sobre
os conteúdos é importante para você planejar
atividades e fazer com que todos avancem
CIDA OLIVEIRA novaescola@atleitor.com.br
Avaliação inicial Campo aditivo
OBJETIVOS
■ Analisar e conhecer os
procedimentos utilizados pelos
alunos para resolver problemas
que envolvam relações entre duas
medidas (comparação).
■ Adequar o desafio das propostas
subseqüentes.
■ Formar agrupamentos produtivos.
■ Fazer as intervenções necessárias,
considerando os conhecimentos
e as dificuldades presentes na classe.
ANOS 2º e 3º.
TEMPO ESTIMADO Duas aulas.
DESENVOLVIMENTO
■ 1ª ETAPA
Proponha um problema que envolva
a relação entre duas medidas.
Exemplo: “Carla tem 27 figurinhas
e Rafaela tem 18. Quantas figurinhas
Carla tem a mais do que Rafaela?”
Dessa forma, os alunos entrarão
em contato com uma situação mais
complexa do que juntar ou agregar
quantidades. Cada criança deve
tentar chegar sozinha à resposta.
■ 2ª ETAPA
Faça uma tabela de duas entradas,
relacionando os procedimentos com
o número de alunos que utilizou cada
um deles. Você encontrará estudantes
que: não têm nenhuma estratégia
para começar a resolver a questão;
desenham os conjuntos e somam
suas unidades; desenham os
conjuntos separadamente e fazem
a comparação; utilizam a
sobrecontagem (contagem partindo
do número menor até chegar
ao maior); e usam a subtração
convencional. Essas informações
mostrarão o que eles sabem sobre
esse tipo de problema e vão ajudá-lo
a planejar atividades para que
avancem na aprendizagem.
■ 3ª ETAPA
Discuta com eles os procedimentos
válidos. Deixe claro que, apesar de
alguns terem somado as quantidades
de figurinhas corretamente, essa
resposta não corresponde à proposta.
Para os que não adotaram nenhuma
estratégia, elabore problemas
semelhantes envolvendo números
menores e faça com que eles
trabalhem em dupla com colegas
que utilizam desenhos. Esses também
podem se juntar aos que utilizam
a sobrecontagem. Os que realizam
cálculos convencionais devem
ajudar esses últimos e também
serem desafiados com questões que
envolvam números maiores
(para dificultar a contagem)
e redondos (para utilizar recursos
de cálculo já conhecidos).
AVALIAÇÃO
Proponha outros
problemas do
mesmo tipo e
monte um
diagnóstico
parecido com o primeiro. Observe se
as crianças que não se valiam de
nenhum procedimento começaram
a usar uma das estratégias. Se a
dúvida ainda persistir para algum
aluno, sente-se ao lado dele e tente
identificar onde está a dificuldade.
Alguns podem precisar reconstituir
a questão. Para esses, ofereça material
que ajude na representação, como as
próprias figurinhas e outros objetos
que possam ser manipulados.
CONSULTORIA Priscila Monteiro,
coordenadora do Projeto Matemática
É D+, da Fundação Victor Civita.
Contatos
EMEF Leandro Klein, R. Prestes Maia,
100, 09572-690, São Caetano do Sul, SP,
tel. (11) 4232-0567
Priscila Monteiro, pbm@terra.com.br
Bibliografia
Avaliação Escolar: Mitos
e Realidades, Michel Barlow, 174 págs.,
Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 39 reais
Avaliação: da Excelência
à Regulação das Aprendizagens,
Philippe Perrenoud, 184 págs.,
Ed. Artmed, 46 reais
QUER SABER MAIS ?
sentido ou sem relação com a realidade
do estudante e espera-se que a prática de
lançar conteúdos descontextualizados esteja
cada vez menos presente na escola. O
problema está em B e C. Muitos professores
se dão por satisfeitos em apresentar
uma questão, receber um sim ou um não
como resposta – ou até ouvir algum comentário
das crianças mais falantes – e
iniciar a aula conforme o planejado.
Nada disso, porém, pode ser considerado
uma abordagem diagnóstica. Fazer
perguntas sobre o assunto e conversar na
roda são práticas importantes, porém insuficientes
para esse objetivo. A avaliação
inicial, em qualquer série ou disciplina,
deve colocar o aluno em contato direto
com o conteúdo a ser ensinado, dando
oportunidade de ele mobilizar e usar
seus conhecimentos. Portanto, a resposta
certa ao teste é a alternativa D.
José Antonio Castorina, da Faculdade
de Psicologia da Universidade de Buenos
Aires, afirma que, antes mesmo da intervenção
educativa, as crianças têm idéias
prévias sobre quase todos os temas que a
escola aborda. O educador precisa conhecê-
las para não ensinar o que elas sabem
e não fazer propostas além do que são
capazes de compreender. É importante
ter em mente que o seu papel é ajudar a
construir idéias mais profundas e próximas
dos objetivos escolares.
A melhor maneira de fazer uma avaliação
inicial, portanto, é propor uma
situação-problema, como fez a professora
Marjorie Regina de Sousa, da EMEF Leandro
Klein, em São Caetano do Sul, na
Grande São Paulo. Para dar continuidade
a questões do campo aditivo, em Matemática,
ela elaborou um enunciado envolvendo
a comparação de medidas e pediu
que cada aluno procurasse a solução
ao fazer registros no caderno. Ciente do
nível de conhecimento da turma sobre
os procedimentos para resolver esse tipo
de questão, ela elaborou estratégias para
continuar o processo de ensino e aprendizagem.
Havia atividades tanto para os
que não conseguiram propor um caminho
para a resolução como para os que
já ensaiavam a conta armada.
Propostas coerentes
Para Denise Tonello, coordenadora pedagógica
do Colégio Miguel de Cervantes,
em São Paulo, a atividade inicial deve ser
sempre relacionada ao projeto que será
desenvolvido – se o objetivo é ensinar
campo aditivo, proponha um problema
que envolva adição e/ou subtração (leia
um exemplo no quadro ao lado). Caso seja
hora de trabalhar a pontuação, peça que
os estudantes produzam um texto, observe
os sinais que eles utilizam – e com que
critério – e quais ainda não aparecem.
Para aprimorar o desenho dos garotos,
sugira que cada um faça o seu e detecte
se é preciso dar atividades para estimular
a criatividade ou outro ponto que você
perceba ser deficiente.
Ao analisar as produções da turma, você
conhecerá o significado daquele conteúdo
para a criança e como ela o representa
e vai compreender a lógica infantil
por trás das tarefas propostas. A heterogeneidade
de conhecimentos presentes na
classe ficará evidente, dando bases seguras
para a elaboração de estratégias de ensino
e o acompanhamento da evolução individual
e coletiva.
mais no site
Conheça a seqüência
didática completa
sobre problemas
do campo aditivo.
www.novaescola.org.br
98MARÇ0 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
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